Three breathtaking years in Brazil
I arrived in Brazil exactly three years ago. Like most Brazilians, I was full of hope amidst the worst political and economic crisis in the country’s history. I wanted professional growth, and I got plenty of it. However, the most impactful learnings were on the personal front. Living abroad is one of the most precious gifts anyone can receive. It is the gift of being born again, of enjoying childhood again, and of becoming a functional adult again. You have to learn a new language, new manners, new music, new ways of making friends, new ways of working, and so much more. The more you learn about all these other facets of your newly adopted country, the more you end up learning about yourself, and the more you grow, and the more you make the world a better place.
I grew up in Guatemala, a mountainous country. Most Guatemalans live in lush valleys surrounded by volcanoes. I very rarely went to the black sand beaches that are ideal for surfing, but not for sunbathing. I adopted the Brazilian beach lifestyle with gusto. I lived in Sao Paulo, a city of about 20 million inhabitants. Most “Paulistas” leave the city to head to the beach on the weekends and holidays. What makes a Brazilian beach so special that compels Paulistas to endure hours of traffic after a long workweek? The sounds of the waves mixed with exquisite Bossa Nova, of children playing on the cozy golden sand, and of the cornucopia of vendors offering anything you may fancy. The smells of the marine mist, of the exotic Brazilian food made on the spot, and of the sensual Brazilians who go to the beach with the same flair with which they go to a dance club. The views of the majestic “morros” or mountains that gracefully arise from the sea, of the sculpted bodies parading up and down the shore, and of the exuberant tropical forest that extend all the way to the ocean.
I cannot imagine a place where a child can grow up as freely as in Brazil. I had very conservative paradigms about how to raise kids, and here I learned to relax and simply letting my daughters be kids. Kids speak with adults the same way they speak with other kids. They have overnight pajama parties since they are very young. They play with other kids in daredevil ways. They do not focus on reading and writing until they are in elementary, and instead they focus on developing their social skills while they are in kindergarten. In more developed countries those activities would be considered heresy, but in Brazil they are part of what allows kids to enjoy their few precious formative years and later on enjoy life to the max.
Perhaps what I admire the most about Brazilians is their resiliency and cheerfulness despite overwhelming hardship. They always find the time to enjoy life to the fullest, not only during carnaval but also even during the present crisis. The saying “Brazil is the country of tomorrow, and will always be”, can be interpreted as a pessimistic portrayal of how Brazil does not fulfill its potential. Paradoxically, it can also be interpreted as a testament to the sunny disposition and hopeful demeanor of Brazilians. I never found a person that mistreated me here in three years. I do not recall anyone not welcoming me with open arms and a big smile. Although some Brazilians have left the country to search for opportunities abroad, most that I know are staying put hopeful of the future. If you visit, you can be forgiven for not knowing that Brazil is still engulfed in deep economic and political malaise. Unless you ask specifically, Brazilians will not show their pain. They will simply help you enjoy their breathtaking country.
I tell everyone who asks me about Brazil that every single human being should come here before he or she dies. It does not have to be Brazil and you do not have to live permanently abroad. As long as you leave the friendly confines of your homeland, you will return a much better person. Ironically, now that travel and communications are easier and more affordable than ever, we are creating more walls and barriers than before. The world nowadays needs the tolerance, understanding, and love for the neighbor that traveling abroad provides.
We leave this beautiful land today, as Brazil defeated Mexico 2-0 in the World Cup to claim a spot in the final 8. We got all dressed up in yellow and green supporting the Seleção. I have never seen so much passion for a sport as I have seen for Brazil’s national team. Brazilians cover their streets with the national flag, and they paint the streets and light posts with the national colors. The “Jogo Bonito” or beautiful game displayed on the pitch is a reflection of the cheery and beautiful Brazilian society. With that flair and passion, no wonder they’ve won a record-setting 5 cups, and hopefully a 6th one is on its way.
I count my blessings for being able to live among so much exuberance, love, and joie de vivre. Thank you Brazil for the best three years of my life!
Três anos deslumbrantes no Brasil
Cheguei no Brasil há exatamente três anos. Como a maioria dos brasileiros, eu estava cheio de esperança no meio da pior crise política e econômica da história do país. Eu queria crescimento profissional, e tive muito disso. No entanto, os aprendizados mais impactantes foram na frente pessoal. Morar no exterior é um dos presentes mais preciosos que qualquer um pode receber. É o presente de nascer de novo, de curtir da infância denovo, e de se tornar um adulto funcional de novo. Você tem que aprender uma nova linguagem, novas maneiras, novas músicas, novos jeitos de fazer amigos, novos jeitos de trabalhar, e muito mais. Quanto mais você aprende sobre todas essas outras facetas do seu país recém-adotado, mais você acaba aprendendo sobre si mesmo, e quanto mais você cresce, mais você torna o mundo um melhor lugar.
Eu cresci na Guatemala, um país montanhoso. A maioria dos guatemaltecos mora em vales verdejantes cercados por vulcões. Eu raramente fui para as praias de areia preta que são ideais para o surf, mas não para se bronzear. Adotei o estilo de vida da praia brasileira com gosto. Eu morava em São Paulo, uma cidade de cerca de 20 milhões de habitantes. A maioria dos paulistas deixa a cidade para ir à praia nos fins de semana e feriados. O que torna uma praia brasileira tão especial que obriga os paulistas a suportar horas de trânsito depois de uma longa semana de trabalho? Os sons das ondas misturadas com Bossa Nova, as crianças brincando na aconchegante areia dourada, e a cornucópia de vendedores oferecendo tudo o que você possa imaginar. Os cheiros da brisa marinha, da exótica comida feita na hora, e dos brasileiros sensuais que vão à praia com o mesmo jeito com que vão a uma boate. As vistas dos majestosos “morros” que surgem do mar, dos corpos esculpidos desfilando, e da exuberante floresta tropical que se estende até o oceano.
Não consigo imaginar um lugar onde uma criança possa crescer tão livremente quanto no Brasil. Eu tinha paradigmas muito conservadores sobre como criar filhos, e aqui aprendi a relaxar e simplesmente deixar minhas filhas serem crianças. As crianças falam com os adultos do mesmo jeito que falam com outras crianças. Eles têm festas de pijama desde que são muito jovens. Eles brincam com outras crianças de maneiras temerárias. Eles não se concentram em ler e escrever até estarem no ensino fundamental e, em vez disso, concentram-se no desenvolvimento de suas habilidades sociais enquanto estão no kindergarten. Em países mais desenvolvidos, essas atividades seriam consideradas heresia, mas no Brasil elas são parte do que permite que as crianças aproveitem seus poucos preciosos anos de formação e, mais tarde, aproveitem a vida ao máximo.
Talvez o que mais admiro nos brasileiros seja sua resiliência e alegria, apesar das dificuldades esmagadoras. Eles sempre encontram tempo para aproveitar a vida ao máximo, não apenas durante o carnaval, mas também durante a crise atual. O ditado “o Brasil é o país de amanhã e sempre será” pode ser interpretado como um retrato pessimista de como o Brasil não cumpre seu potencial. Paradoxalmente, também pode ser interpretado como um testemunho da disposição ensolarada e do comportamento esperançoso dos brasileiros. Eu nunca encontrei uma pessoa que me maltratasse aqui em três anos. Não me lembro de alguém que nunca me recebeu de braços abertos e um grande sorriso. Embora alguns brasileiros tenham saído do país em busca de oportunidades no exterior, a maioria dos que conheço continuam esperançosos em relação ao futuro. Se você visitar, poderá ser perdoado por não saber que o Brasil ainda está envolvido em um profundo mal-estar econômico e político. A menos que você pergunte especificamente, os brasileiros não mostrarão seu dor. Eles simplesmente ajudarão você a aproveitar seu deslumbrante país.
Eu digo a todos que me perguntam sobre o Brasil que todo ser humano deveria vir aqui antes de morrer. Não precisa ser o Brasil e não tem que viver permanentemente no exterior. Contanto que você deixe os confins amigáveis de sua terra natal, você retornará uma melhor pessoa. Ironicamente, agora que as viagens e as comunicações são mais fáceis e mais acessíveis do que nunca, estamos criando mais muros e barreiras do que antes. O mundo hoje em dia precisa da tolerância, compreensão e amor pelo próximo que viajar ao exterior proporciona.
Nós deixamos esta bela terra hoje, quando o Brasil derrotou o México por 2 a 0 na Copa do Mundo para conquistar uma vaga nos 8 finalistas. Nós todos nos vestimos de verde e amarelo apoiando a Seleção. Eu nunca vi tanta paixão por um esporte como eu tenho visto pela seleção brasileira. Os brasileiros cobrem suas ruas com a bandeira nacional e pintam as ruas e os postes de luz com as cores nacionais. O “Jogo Bonito” exibido no campo é um reflexo da alegre e bela sociedade brasileira. Com esse talento e paixão, não é de admirar que eles tenham conquistado um recorde de 5 copas, e esperamos que uma 6a esteja a caminho.
Eu sou muito bençoado por ter convivido com tanta exuberância, amor, e alegria de viver. Obrigado Brasil pelos melhores três anos da minha vida!
Tres años deslumbrantes en Brasil
Llegué a Brasil hace exactamente tres años. Como la mayoría de los brasileños, estaba lleno de esperanza en medio de la peor crisis política y económica en la historia del país. Quería crecimiento profesional, y lo obtuve. Sin embargo, los aprendizajes más significativos fueron en el frente personal. Vivir en el extranjero es uno de los regalos más valiosos que cualquiera puede recibir. Es el regalo de nacer de nuevo, volver a disfrutar de la infancia, y volver a aprender a ser un adulto funcional. Tienes que aprender un nuevo idioma, nuevos modales, nueva música, nuevas formas de hacer amigos, nuevas formas de trabajar, y mucho más. Cuanto más aprendes sobre todas estas otras facetas de tu nuevo país adoptivo, más terminas aprendiendo acerca de ti mismo, más creces, y más haces del mundo mejor lugar.
Crecí en Guatemala, un país montañoso. La mayoría de los guatemaltecos viven en valles frondosos rodeados de volcanes. Raramente fui a las playas de arena negra ideales para surfear, pero no para tomar el sol. Adopté el estilo de vida de la playa brasileña con gran placer. Viví en Sao Paulo, una ciudad de unos 20 millones de habitantes. La mayoría de los “paulistas” se van de la ciudad para ir a la playa los fines de semana y días festivos. ¿Qué hace que una playa brasileña sea tan especial que obligue a los paulistas a soportar horas de tráfico después de una larga semana de trabajo? Los sonidos de las olas que se mezclan con la exquisita Bossa Nova, de los niños jugando en la acogedora arena dorada, y de la abundancia de vendedores que ofrecen todo lo que puedas desear. Los olores del rocío marino, de la comida exótica brasileña hecha allí mismo, y de los sensuales brasileños que van a la playa con el mismo estilo con el que van a una discoteca. Las vistas de los majestuosos “morros” o montañas que nacen del fondo del mar, de los cuerpos esculpidos que desfilan de arriba a abajo, y del exuberante bosque tropical que se extiende hasta el océano.
No puedo imaginar un lugar donde un niño pueda crecer tan libremente como en Brasil. Tenía paradigmas muy conservadores sobre cómo criar a los niños, y aquí aprendí a relajarme y dejar que mis hijas fueran simplemente niñas. Los niños hablan con adultos de la misma manera que hablan con otros niños. Tienen fiestas nocturnas de pijamas desde muy jóvenes. Juegan con otros niños de maneras temerarias. No se enfocan en la lectura y la escritura hasta que están en la primaria, sino que se enfocan en desarrollar sus habilidades sociales mientras están en kindergarten. En los países desarrollados, esas actividades se considerarían una herejía, pero en Brasil son parte de lo que les permite a los niños disfrutar de sus preciosos años formativos para luego disfrutar la vida al máximo.
Quizás lo que más admiro de los brasileños es su resistencia y alegría a pesar de las abrumadoras dificultades. Siempre encuentran el momento de disfrutar la vida al máximo, no solo durante el carnaval sino también durante la crisis actual. El dicho “Brasil es el país del mañana, y siempre lo será”, puede interpretarse como una imagen pesimista de cómo Brasil no realiza su potencial. Paradójicamente, también se puede interpretar como un testimonio de la actitud alegre y esperanzadora de los brasileños. Nunca encontré a una persona que me maltratara en tres años. No recuerdo a nadie que me haya recibido sin los brazos abiertos y una gran sonrisa. Aunque algunos brasileños abandonaron el país en busca de oportunidades en el extranjero, la mayoría que conozco se quedan en Brasil con esperanza del futuro. Si visitas Brasil, puedes ser perdonado por no saber que Brasil todavía está envuelto en un profundo malestar económico y político. A menos que preguntes específicamente, los brasileños no mostrarán su malestar. Simplemente te ayudarán a disfrutar de su impresionante país.
Les digo a todos los que me preguntan sobre Brasil que todos los seres humanos deberían venir aquí antes de morir. No tiene que ser Brasil y no tienes que vivir permanentemente en el extranjero. Mientras dejes los amistosos confines de tu tierra natal, regresarás siendo una persona mucho mejor. Irónicamente, ahora que los viajes y las comunicaciones son más fáciles y más accesibles que nunca, estamos creando más muros y barreras que antes. El mundo de hoy en día necesita la tolerancia, la comprensión y el amor por el prójimo que genera el viajar al extranjero.
Nos despedimos de esta hermosa tierra hoy cuando Brasil derrotó a México 2-0 en la Copa del Mundo para reclamar un lugar entre los 8 finalistas. Nos vestimos de verde y amarillo apoyando a la Seleção. Nunca había visto tanta pasión por un deporte como lo he visto en el equipo nacional de Brasil. Los brasileños cubren sus calles con la bandera nacional y pintan las calles y los faroles con los colores nacionales. El “Jogo Bonito” que se muestra en el terreno de juego es un reflejo de la alegre y hermosa sociedad brasileña. Con ese estilo y pasión, no es de extrañar que hayan ganado 5 mundiales, y con suerte un sexto está en camino.
Siento una gratitud eterna por haber podido vivir entre tanta exuberancia, amor y alegría de vivir. ¡Gracias Brasil por los mejores tres años de mi vida!
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I had a blast when I went to Brazil 4 years ago! I would love to go back and visit again! Their food is delicious!